quinta-feira, julho 05, 2007

Quando fazemos a diferença?

Praça de Tiananmen de 1989 - República Popular da China

Ninguém sabe o que aconteceu com o “Rebelde Desconhecido”. Muito provavelmente ele foi executado pouco tempo depois. Um jovem estudante interpôs se a duas linhas de tanques que tentavam avançar. Na mesma noite essa imagem estampou jornais em todos os países. Até hoje quando vejo essa foto me pergunto, quando fazemos a diferença. Nessa noite esse estudante fez. Quando fazemos a diferença?


2 comentários:

Lusitano disse...

Esta é a história que a Wikipedia conta sobre o Maluco na frente do tanque.

Anônimo disse...

Dá para fazer a diferença somando... é assim que o processador faz.

É interessante pensar "quando fazemos a diferença", já que somos "treinados" para alcançar um padrão de beleza, status, educação, moda e o diabo-a-quatro. O que é diferente é louco, feio, estranho.

Quem faz diferente corre o risco de não acertar, mas terá sempre a satisfação de ter tentando. *no caso do "Tank Man" ele poderia não ter a satisfação, mas não faria nenhuma diferença, já que ele estaria esmagado e não sentiria mais nada mesmo... mas de toda forma não ficaria com o "se" na cabeça, que é pior que goteira na testa quando se está tentando dormir.

Nós fazemos a diferença cada vez que somos nós mesmos. Cada um é único e, essa unidade, é a diferença, é o que muda o mundo, é o que faz a diferença! *sim, repetir para memorizar. Técnicas de memorização lunar: parte 1 - repetição.

Também dá para ir para a idéia dos multiplos universos: todas as possibilidades existem em diferente universos que são criados a cada momento. Se a chance era de 50% de dar cara e deu coroa, também deu cara, mas em outro universo que passou a existir a partir do momento que a moeda foi lançada. Assim se está sempre fazendo a diferença (sempre criando universos diferentes). kkkk

Quando você postou essa mensagem você já fez a diferença, colocando outros miguelitos para pensar ou, simplesmente, fazendo os condenados "perderem" tempo lendo.

Para mim a questão é "em que quero fazer a diferença?" e, tendo a resposta, vou buscar o "como farei a diferença", trabalharei na idéia para, aí sim, fazer a diferença que eu quero fazer. Pronto. Agora é só pensar novamente "em que quero fazer a diferença?", pois sou humano e nunca estou satisfeito.