sexta-feira, julho 13, 2007

Não custa tentar

Agradeço a oportunidade de fazer tudo o que não sei.
Lá está ele, tentando. Colocando o elefante no envelope e passando por deixo da porta, só porque deu na telha, claro! Depois o que vai se fazer com o elefante, não interessa. O depois é para o depois e, se der para adiar, melhor ainda!
Nada como pegar o lápis e riscar, desenhar qualquer coisa, pois só vou descobrir depois. Arte moderna, abstração... um elefante branco, claro!
Prometer o passeio no parque no final de semana, com sorvete e a pipoca. Prometer fazer compras também. Prometer pintar a casa, matar o pinga-pinga da torneira. Mas se me chamar para o bar, terei que adiar.
Nada como queimar a mão no fogo para perceber que está quente, me molhar todo e perceber que preciso abrir o guarda-chuva.
As coisas estão tão bagunçadas que nem vou mais reclamar.

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